quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Buscando Expressar a Ignomínia... Rascunhos e Mais Rascunhos.

Andei agredindo a classe média alta. Não sou injusto, e não vou desculpar-me por algo que repetirei. A pequena burguesia é a primeira fase de legitimação social. Se eu nada tivesse feito de bom, ok. Acontece que me roubaram sem me legitimar! Isso foi foda!

E como a fome em seus primeiros estágios é nervosa, eu preciso de um jeito de não virar Black Bloc de um homem só. Acontece que a escassez se repete algumas vezes em um mês e acho injustiça social banalizada.

Detonou o processo perceber que tem coisa minha indo para a bosta da TV e do rádio sem estar vinculada ao meu nome. Fato que se repete periodicamente desde que estudei na ECA-USP. Então me legitima, porra! Tudo isto e de barriga vazia tem de ser santo. KCT

Mito versus fato. Alguém me explica como certas pessoas, sem motivo aparente e que eram tão criativas, perdem a mão... ?

Sempre soube que o acervo foi extenso, mas, finito. E sonhei com o dia em que ele se esgotaria. Parece que esse dia chegou. E certas pessoas sem ideias. Coisas boas e alegria. Quaquaquá! E o fim das vozes no meu radiô-ô-ô. A experiência é um mestre brutal.

A classe média alta me chama de louco, e eu revido a dominação iníqua dela revelando quem sois. Fácil saber que o acervo se esgotou. Nessa temporada recente de filmes publicitários não houve mais nenhum, acervos sempre são finitos. Quaquaquá!

Me chama de "louco" pra me roubar. Uma ofensa tão comum que nem levanta suspeitas. Mas tem destino certo. Parasitismo simbólico.

Ah, continuo tendo ideias, e muito melhores do que aquele amadorismo que virou mainstream, agora todas com propósito. A diferença é que deixer da falar para qualquer outra pessoa. E certas pessoas, toda a CMYK Doenca's, que vá pras putasquospariu! VTNC!

Tem mais gente. Sabe o que é? Eu sei pra quem digo as coisas, e o que digo... E sou capaz de nunca mais revê-los satisfeito.

antes:

Pressão, aguento bem. Quero ver é suportar a fome e não conseguir dormir. Qualquer um aguenta pressão de barriga cheia. Andei lendo vagas de empregos a mil reais. É o que tem. Se não tivessem me desapropriado autorias morais, poderia pedir 10 vezes mais.

Por que não se pune mensaleiros de qualquer sigla com restrições alimentares? Ah, é desumano! Tortura! Nâo cometi nenhum crime, e se pedisse doações não receberia nem pro pão e pra água. Mas a linda sociedade exige linho nobre e pura seda por pano-de-chão.

Não é preciso muito esforço dos descolados para me vencerem na competição e me fazer morrer na indigência. Basta seguir a mídia e me chamar de louco. Ofensa tão disseminada que nem levanta suspeita. Isto é a Sociedade Organizada. Sabem que perdem pra mim.

Mas sei como a sociedade constituiu a marca que a ofensa "louco" se tornou hoje. A marca oficial da execração. Todos lutando contra a corrupção. Todos tão honestos que apenas sabem se defender desse modo. Não têm mais nada a aferecer. Manter privilégios.

Sei também, que escrevendo, dou as coordenadas para os descolados me marginalizarem. Mas, não só sei me reinventar, como também não perdi minha esperança na humanidade, nem vou perder. A classe média alta é fraca demais pra mim. Senão, para que o aparato?

Mas, sei como a mídia e a classe média constituíram a marca de "louco" para fins de controle social e manutenção de privilégios econômicos. Todos cidadãos de bem. Todos lutando contra a corrupção e protegendo os pobres que não podem competir com eles, né?

Sei como a classe média constituiu essa marca social da única ofensa aceita socialmente: louco. Todos cidadãos de bem. Todos lutando contra a corrupção. Todos falando em nome dos pobres que não competem consigo. Demagogia é tradição e mantém privilégios.

Pergunta: A qual classe social você pertence caso pertença a alguma?

Aí, depende do critério, existem vários. Pelo que considera escolaridade, estou burguês, pelo que considera televisores em casa, na média, e pelo que considera renda, tô ferrado, e pelo que considera minha loucura, simplesmente não pertenço a classe alguma.

A esquizofrenia em enlatados americanos pró-NSA: Viver sob a vigilância obrigatória de um psiquiatra (tal agente da condicional) sem ter cometido crime nenhum, o crime em questão foi cometido pela sociedade, não é considerado ilegal, mas é sinal de poder.

E os descolados descobriram que não precisam de muito esforço pra me fazer morrer na indigência. Basta seguir a mídia e dizer "ele é louco". Uma marca tão disseminada que nem levanta suspeita. O nome disso é Sociedade Organizada. Assim essa gente rica age.

mais antes:

Assim a pequena burguesia enfrenta a concorrência que vem de baixo: embargo social. Se não pode vencê-los, melhor excluí-los. Mas, para que pareça justa tem sempre uma obra filantrópica para propagandear sua suposta justeza. Claro que a filantropia é destinada a quem não oferece concorrência, aos que oferecem concorrência se destina uma vida miserável, até que se submetam e reconheçam a suposta superioridade de seus algozes. A vida é justa, a sociedade é que não é.

É, não sabem competir no trabalho, sempre apelam para a difamação sutil...

O mais chato nesse procedimento pequeno-burguês é que sempre tem um cretino(a) pra dizer que conhece a gente e pra confirmar a difamação sutil, e o pior é que esse ou essa figura nunca tem a dignidade de se revelar. São ataques covardes no anonimato.

Nesse contexto, acho graça, quando a classe média diz que não importa a classe social, ou quando nega a existência do conceito de "luta de classes" como algo "obsoleto". Como podem fazer algo que não existe? Mas fazem, e muito. Deixa só o sol iluminar isto!

E querem que nos unamos, mas descartam igualdade e eu rejeito os "lideres" que me impõem!! Juntos assim, mas tudo de bom pra eles, e o que restar para mim? Nada feito. cansado de ser sanguessugado. Eu digo as coisas, mas está tudo errado, seis meses depois falam a mesma coisa só que na universidade, então, louvação. Tipo, Vão se fuder antes que eu me esqueça.

O ladrão não se identifica, né?

Nenhum comentário:

Pesquisar este blog

 
Licença Creative Commons
Esta obra foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição 3.0 Não Adaptada.