quinta-feira, 1 de março de 2007

Tentando ser Espontâneo

vou deixar para lá todos o excessos, fingir que esqueci todas as ofensas que cometi, que esqueci que bebi da poça d'água para matar a sede naquela água negra, que dormi à beira da estrada, e sem condições de me esforçar para nada, ou mesmo com algum dinheiro para ir a lugar que fosse, me trancaram em um P.S. mental, lugar de onde não se pode sair sozinho, e vossa merce não passa de um espécime de animal-objeto, vou fingir que esqueci que tudo se resume apenas à minha pessoa, e que a sede de enriquecimento ilícito de alguns dos políticos mais ricos do país, precisou desviar o foco da sociedade para fora de seus atos indecorosos, criando um criminoso mítico (fraude social) para carrear pelas ruas o ônus do roubo que eles mesmos efetuaram, e até hoje não vi nada na TV, mas a revista Carta Capital publicou algo que se não tivesso sido publicado eu não conseguiria mais me livrar da acusação-diagnóstico de "doente mental"...

Agradeço ao veículo citado!

vou fingir que não sei que tal locupletação não foi feita por donos dos meios de comunicação mais ricos e influentes do país, e fingir que ninguém induz ninguém nem à loucura ou ao suicídio por meio de uma política de estado, vou fingir também que são honestos os acusadores, e não existe auto-censura na apregoada "liberdade de experessão" das empresas e veículos da comunicação mais ricos do país. Nada contra a riqueza, mas riqueza com razão e justeza.

quero fingir tudo isso para continuar a escrever meu folk alegre, gótico e musical.

sem mais por enquanto, sem planos para escrever, sem rascunho e sem querer identificar as estratégias de indução da opinião pública para interesses políticos deste ou daquele acionista das mesmas empresas, e que misteriosamente são eleitos toda a santa eleição que se passa, apesar deles... ....apesar das ameaças de agressão, apesar de ter sido amarrado, apesar de ter minha honra transformada em piadas, eu vou tentar ser feliz novamente!

e não vai ser nenhum neo-nazi-fasci-stalinismo jovem que vai me por medo, ou me intimidar a me sujeitar a toda a mentirada que se tornou a Mídia Brasileira, um instrumento de poder político-eletivo a serviço de homens e de leis que interesseam exclusivamente à eles, e não um instrumento de informação, e utilidade pública propriamente dita, para dar sustância aos jovens, ou aos pobres...

->Odeio esses textos sem síntese ou objetividade, mas estou me aquecendo... verborrágico, mas é o que se deixa expressar.

->Não garanto me motivar para escrever novamente.

->Texto ruim, mas sincero, texto que busca uma maturidade no centro do isolamento.

->Isolamento que recuso a aceitar que decorra de minhas atitudes, isolamento que serve de exemplo para que nada e ninguém mais faça oposição a sei lá como chamar o sistema, a mídia, "eles", o poder econômico, o poder de estado, a sociedade totlitária, pouco importa, mas aceite o papel aviltante que você tem, para não ficar igual a mim.

Estou cansado dessa maldição.

Hoje, eu consigo explicar muita coisa que nunca acreditei ser possível sua explicação, e sei que um dia explicarei toda esta tentativa confusa de ser espontâneo.

Até já!

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